Andy Warhol e a pop arte
Como muitos de vocês devem saber, Andy Warhol ficou conhecido como um dos maiores artistas norte-americanos vinculados à Pop Arte. Ficou famoso no mundo todo e segue com um legado de fãs até os dias de hoje!
Após a Segunda Guerra Mundial, houveram grandes mudanças no mundo, e consequentemente refletiu no campo das artes. O momento vivido nos EUA era de grande otimismo, famílias estavam com maior possibilidade de compra, consequentemente mais produtos surgiam e suas embalagens, designs, propagandas ficavam mais sedutores, a partir desse contexto obras como a Lata de sopa Campbell foram pensadas e criadas.
Andy entende a sociedade em que vive e problemas como a reprodutibilidade em massa estar vinculado a perda gradativa de significado (perda da aura da obra de arte como exposto por Walter Benjamin), mas, se apropria desse contexto e expõe que até mesmo ele se tornou um produto, e seu ateliê uma fábrica ( The Factory).
A pop arte também chegou ao Brasil mas em um momento histórico totalmente diferente. Nos anos 60, época de ditadura militar, os artistas plásticos não possuíam a liberdade de expressão necessária, a partir disso, estudaram e se apropriaram da estética vinda do movimento Pop, possibilitando um maior alcance ao público como um todo e permitindo maiores críticas à ditadura e gerando até mesmo resistência a mesma. Dentre os artistas brasileiros importantes dessa banda se destacam Antônio Dias e Rubens Guerch.
Busco com o meu trabalho trazer essa pop art norte americana vinculada a uma pesquisa sobre a minha infância. A grande inspiração não se restringe ao campo histórico, mas uma questão plástica também, com as escolhas de cores, formatos, entre outras.
Mas na opinião de vocês, em contexto contemporâneo, como os artistas pensam e usam as linguagens do pop? Ele ainda faz sentido no mesmo molde de quando teve seu auge?
BÔNUS: Sugiro para vocês que assistam a série “Diários de Andy Warhol” disponível na Netflix!